Eu precisava
apenas da luz do sol.
Mas disseram-me
que a luz do sol não era segura.
Que logo
anoiteceria, e nada poderia ver.
No breu da noite
escura.
Então me venderam
a luz em forma de lâmpada.
Contida num objeto
pequeno que iluminava todo um ambiente.
Mas do meu céu,
sumiram as estrelas.
E eu já não via
mais a lua.
Então todo mundo
quis a luz dentro da lâmpada,
Presa, contida... Ninguém
mais tinha histórias para contar ao redor da fogueira.
Ninguém mais
ficava rindo de bobeira...
Porque dentro de
casa tinham a luz, e a noite era escura.
Que triste é a
humanidade,
Que deixou sua
essência pura
E perdeu sua
liberdade
Por ter medo da
noite escura.
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